Uma década de história! Criada há exatos dez anos, a consolidada Nossa Liga de Futsal segue firme e forte na modalidade. Desde 2010 na estrada, o torneio movimenta colégios particulares do Recife, além da participação de escola pública e de projeto social em algumas edições. Diferentemente dos Jogos Escolares de Pernambuco, a competição não permite a inscrição de salonistas federados, que são os que defendem clubes. O idealizador do projeto é o professor Marcelo Ribeiro, ex-técnico e que também já foi atleta.
Pernambucano de Caruaru (Agreste) e hoje com 47 anos de idade, o gestor esportivo traçou a trajetória da competição escolar em entrevista à reportagem do Fora de Campo.
Surgimento
A Nossa Liga criou uma fórmula de igualdade. A particularidade do regulamento faz a diferença e traz um equilíbrio técnico entre as equipes.
“À época, verificamos os motivos de afastamento dos colégios em participações de eventos escolares. Feito isso, criamos um modelo de competição, mantido ao longo desses dez anos. Não abrimos espaço para os atletas federados porque eles têm um número de competições bem maior, o que já provoca um desnivelamento”, afirma.
Calendário
Com início tradicionalmente na última semana de março e encerramento no fim de novembro, a competição conta com uma média de 700 a 800 jogos por ano. Há uma pausa na disputa em julho, mês de férias escolares. As partidas são realizadas de segunda a sexta, nas quadras dos colégios participantes. Cerca de 2 mil alunos jogam o campeonato.
“No ano da comemoração dos dez anos, a tendência é que o torneio só comece no segundo semestre devido à pandemia do coronavírus. Com a mudança do cronograma, traçamos estratégias para a competição”, disse.
Ampliação
A 1ª edição da Nossa Liga foi disputada por quatro categorias (Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sub-17). De lá pra cá, o número de categorias aumentou para seis: Sub-7, Sub-9, Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Nas edições de 2011 e 2013, o torneio teve até álbum de figurinhas personalizado e exclusivo.
“A quantidade de colégios é relativa. Varia a cada ano. Mas uma coisa garanto: a Nossa Liga não se apega a números. O que procuramos manter é o conceito e a essência do torneio”, destaca.
Legado
A organização tem como objetivo a formação continuada dos alunos dentro e fora das quadras.
“O nosso trabalho é desenvolver os projetos esportivos das escolas participantes. A cada edição, buscamos qualificar o aluno-atleta. A gente tem um olhar diferente, priorizamos o ciclo escolar. Vou citar um exemplo: há três anos, a geração que disputou o Sub-11 terminou o ensino médio jogando a competição”, explica.
Fonte: Fora de Campo
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