Colaborador de eventos e competições da Federação Pernambucana de Futsal (FPFS) há uma década, Evandro Fernandes tem uma história de vida dedicada ao salonismo. São mais de 40 anos vivendo o futsal. Hoje com 50 anos de idade, o pernambucano nascido e criado na Vila Torres Galvão, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), é uma das figuras queridas da modalidade. Em entrevista à reportagem do Fora de Campo, Evandro destrinchou sua trajetória nas quadras, que foi iniciada em 1979 como atleta. Ele também seguiu carreira de auxiliar técnico. Atualmente, o profissional conta com uma escolinha de futsal, que ajuda crianças carentes da sua cidade natal.
Ainda criança, aos nove anos de idade, ele começou a jogar futsal. Como salonista, foram quase dez anos. “Há 41 anos, tive meu primeiro contato com a bola pesada. Comecei defendendo o Clube Municipal de Paulista, onde passei um longo tempo. Em 1989, o treinador Nena me levou para o Santa Cruz. Fiquei no Arruda até 1993. Depois, sai do país e fui para Portugal. Em 1994, voltei da Europa para jogar pela extinta Votorantim. Em seguida, fui para o Rio Grande do Sul atuar em Guaporé. Quando retornei mais uma vez ao estado de Pernambuco, tive experiências no Sport e na Geraldo Equipadora. Deixe novamente o Brasil e cheguei na Espanha. Quando regressei a Pernambuco para ficar de vez, joguei de novo no Santa. Encerrei minha carreira de atleta em 1998 por conta de lesão no joelho”, conta.
Depois de pendurar as chuteiras, Evandro iniciou uma nova experiência. Assumiu o posto de auxiliar técnico. “Trabalhei nessa função em 2007 no Sport. Fui também para competições do interior de Pernambuco, como a Copa TV Grande Rio e a TV Asa Branca. A vivência me ajudou a construir um projeto de futsal”, recorda.
Após muitos aprendizados esportivos, Evandro criou a própria escolinha de futsal, que existe há 20 anos. “O projeto ajuda crianças carentes da Vila Torres Galvão. Hoje, cerca de 120 crianças estão participando. São jovens que tem entre cinco e 14 anos de idade. Temos várias turmas”, destaca.
Na função de colaborador de eventos e competições, o profissional já rodou o Estado de Pernambuco e viajou pelo Brasil. “O presidente Luiz Cláudio me dá poderes para organizar o evento e ajudá-lo nas competições. Fico responsável pela organização da arbitragem e das equipes. Não posso deixar faltar nada. Com a delegação pernambucana, já fui para Cuiabá e Minas Gerais. Já em Pernambuco, passei por várias cidades”, comenta.
Fonte: Fora de Campo.
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