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QUEM DIRIA? O SANTA NAS PÁGINAS POLICIAIS
Frequento o Santa Cruz desde a época do Alçapão do Arruda. Como jornalista acompanhei disputas e polêmicas, mas é a primeira vez, se não me falha a memória, que vejo o centenário Clube das Multidões virar notícia policial por causa de desentendimento entre seus paredros, como dizia o lendário Rubem Moreira, referindo-se aos dirigentes. E olhe que durante todo esse tempo passaram pelos poderes executivo e deliberativo e quadro social tricolores legiões de pessoas das mais diferentes procedências e mentalidades. Porém, os tempos mudaram e parece que o termo desportividade precisa ser reinventado para os lados das Repúblicas Independentes do Arruda. Não que antes fossem todos uns anjinhos, mas o clima não era tão belicoso. Hoje há facções não apenas adversárias, mas verdadeiramente inimigas.
O SAMPAIO ENTROU NA RODA
Frequento o Santa Cruz desde a época do Alçapão do Arruda. Como jornalista acompanhei disputas e polêmicas, mas é a primeira vez, se não me falha a memória, que vejo o centenário Clube das Multidões virar notícia policial por causa de desentendimento entre seus paredros, como dizia o lendário Rubem Moreira, referindo-se aos dirigentes. E olhe que durante todo esse tempo passaram pelos poderes executivo e deliberativo e quadro social tricolores legiões de pessoas das mais diferentes procedências e mentalidades. Porém, os tempos mudaram e parece que o termo desportividade precisa ser reinventado para os lados das Repúblicas Independentes do Arruda. Não que antes fossem todos uns anjinhos, mas o clima não era tão belicoso. Hoje há facções não apenas adversárias, mas verdadeiramente inimigas.
O SAMPAIO ENTROU NA RODA
Em meio à expectativa pelo jogo de domingo (16), na Ilha, entre o Sport, que pleiteia um lugar no G 4 da Série B, e o Vasco da Gama, quarto colocado do grupo de acesso à Série A, a ambicionada primeira divisão nacional, eis que aparece alguém sem ser convidado para, pelo menos momentaneamente, mexer com os planos do Leão. Trata-se do Sampaio Corrêa que, com a vitória desta terça (11) sobre a Chapecoense por 2 x 1, desalojou o Rubro-Negro da quinta posição, empurrando-o para a sexta colocação. A Bolívia Querida tem agora os mesmos 52 pontos da equipe pernambucana, levando vantagem no segundo item de desempate, que é o saldo de gol: 5 x 3. Vencer o time de São Januário tornou-se uma necessidade imperiosa para Luciano Juba e sua turma.
TUDO OU NADA
Faltando quatro rodadas para o encerramento do campeonato, o Náutico chegou a uma situação em que não pode se dar o luxo sequer de empatar. Último colocado, com 30 pontos, sete a menos do que o primeiro fora do Z 4, o Novorizontino (37), o Timbu visitará justamente a equipe de Novo Horizonte -SP, sexta-feira (14), às 21h35. Depois recebe o Grêmio (2º / 57), vai a Santa Catarina encarar a Chapecoense (15º / 39) e encerrará sua calamitosa campanha recebendo a Ponte Preta (11º / 44), time dirigido pelo seu ex-técnico Hélio dos Anjos. No momento, os quatro rebaixáveis à Série C são: 17º) CSA de Roberto Fernandes (36), 18º) Operário, 33; 19º) Brusque, 31; 20º) Náutico, 30.
TEM BOLA ROLANDO
Pela Série A 2 pernambucana, a segunda divisão, dois jogos pelo Grupo D estão programados para esta quarta-feira (12), dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, dedicado também às nossas crianças:
Centro Limoeirense (2º) x Ferroviário do Cabo (5º), Estádio José Vareda, em Limoeiro
Cabense (4º) x Atlético Pernambucano (2º), Estádio Gileno de Carli, Cabo de Santo Agostinho.
Transmissão de ambos pela TV FPF-PE YouTube.
Sábado (15), pelo mesmo grupo, haverá:
Atlético Pernambucano x Jaguar (6º)
Ipojuca (1º) x Centro Limoeirense
Ferroviário x Cabense.
Todos os jogos, às 15h.
PAU NELE!
Neymar pode ser cheio de pantins, mas a turma não brinca em serviço e sempre que tem chance, cacete nele. Isso me pareceu evidente em alguns minutos do jogo Paris Saint Germain 1 x 1 Benfica, que vi pela televisão. O célebre Almir Pernambuquinho já sabia que os adversários partiam para cima dele para quebrar e se armava para dar o bote primeiro. Naquele tempo não era falta de compostura jogar o futebol bem jogado e muitas vezes Almir se vingava com um drible sutil ou um “banho de cuia”, o famoso chapéu, que levava a galera ao delírio.
O LANCHE NO AVIÃO
Antigamente, comida e bebida nos aviões de carreira eram grátis. Em 1962, o Náutico saiu do Recife num DC 4 da Varig para realizar um amistoso em Salvador contra o Bahia. Entre os jogadores havia um passageiro de primeira viagem, o lateral esquerdo Cícero, saído do juvenil e procedente do América. Servido o tradicional lanche de bordo, o goleiro Waldemar pediu a Cícero para pagar sua merenda, pois estava sem dinheiro, mas na chegada à Bahia faria um vale com o chefe da delegação e lhe ressarciria. O jovem concordou sem pestanejar. Quando a aeromoça começou a recolher as bandejas, Cícero puxou uma nota de 20 cruzeiros e lhe apresentou para pagamento de seu lanche e o do companheiro. A funcionária já estava avisada do trote, mas não resistiu. Começou a rir. Waldemar, os demais jogadores e outros passageiros também caíram no riso. Ao saber que estava pagando um mico, Cícero também entrou na gaiatice. Era no tempo do futebol descontraído.
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