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Antes de Pelé, o Número 10 no futebol, era apenas....um número. Essa história começa quando um erro da CBD (na época Confederação Brasileira de Desportos ), que deu origem à CBF ( Confederação Brasileira de Futebol ), quase eliminou o Brasil de sua sexta Copa do Mundo sem, ao menos, entrar em campo. A entidade deixou de dar número aos jogadores no prazo previsto pela organização do Mundial, fato que poderia desclassificar o Brasil. Sobrou, então, para o representante do Uruguai, sr. Vilizio, ordenar a numeração, considerada “esdrúxula” pelo jornal A Gazeta Esportiva. O goleiro Gilmar, por exemplo, ficou com a camisa nº 3. Garrincha, que habitualmente jogava com a camisa 7, jogou com a 11. E Pelé, que tinha apenas 17 anos e, apesar de grande promessa, ainda não era o "Rei do Futebol", herdou a Camisa 10, número que a partir daí ficaria marcado para sempre como símbolo de craque do time. Portanto, antes de Pelé a "Camisa Número 10" era apenas um número realmente. Depois de Pelé, a Camisa 10 passou a ser a camisa mais cobiçada, e geralmente usada pelo melhor jogador da equipe, vestida por alguns dos melhores da História. Hoje no chamado "futebol moderno", onde a numeração dos jogadores não obedece mais regra nenhuma dos "11 em campo", quando a gente ver jogadores com camisas de números 45, 26, 38, 92 etc, parecendo mais numeração de "jogo de bicho", a "Camisa 10" parece que vem sendo esquecida, como aquela símbolo do melhor jogador. Hoje, ela vem sendo vestida muitas vezes por qualquer um.. Até os "cabeças de bagres" de um time.. Ah, esse chamado "futebol moderno"...Também querer que os jogadores de hoje seja um Pelé, já é querer um pouco demais, não é mesmo?!! São lembranças do Futebol Brasileiro.
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