Por Fábio TubinoA Copa do Mundo passou a ser uma disputa absoluta para as pessoas desta terra brazuca. O Brasil tem a hegemonia de títulos, tem na sua história o maior de todos, Pelé e ainda Mané, Zico, Romário, Ronaldo, Neymar e tantos diferentes, craques no campo que reforçaram esta posição de absolutismo. Mas o Esporte é construido por vitórias e derrotas impactantes. Vejo sempre argumentos pelas derrotas desde 50 quando o goleiro Barbosa foi condenado por toda a vida na decisão com o Uruguai no Maracanã. Podemos abrir o álbum de memória das Copas: a arte que foi embora em 82 pelos pés improváveis de Paolo Rossi, também por falhas, o erro do pênalti cobrado por Zico em 86 diante da França e neste mesmo jogo Sócrates errou. A água batizada de 90, num dia épico para Argentina de Canidia e Maradona. E até hoje queremos entender a escalação de Ronaldo contra a França depois da convulsão em 98, foi porque estava mesmo tudo bem ou por conta do patrocinador. Até CPI aconteceu e continuam as mesmas palavras dos protagonistas. Talvez a derrota mais impactante tenha sido o 7 a 1 para a Alemanha dentro de casa em 2014.
Agora estamos novamente catando os cacos. O Brasil vai continuar sempre protagonista, mas neste e em todos os Esportes, os erros são mais valorizados que os acertos, eles são parte de todas as Copas. Mas o Brasil ainda é o absoluto. Em tempo, sou um profissional da informação e opinião, mas continuo também apaixonado por este Futebol.
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