 |
AUTOMOBILISMO
 |
O projeto nórdico mais caro envolvendo o esporte a motor, deveria ficar pronto em 2022, mas uma série de fatores o transformaram em uma dor de cabeça.
Prometendo ser um autódromo de ponta, o KymiRing desde o inicio almejou sediar grandes eventos. Tudo leva a crer que quando estiver 100% concluído, seja homologado como Grau A ou B pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Isso significa que, teoricamente, atenderá os pré-requisitos para sediar um Grande Prêmio de Formula 1, algo que seria inédito no país.
A FIM - Federação Internacional de Motociclismo, já havia homologado o circuito com nota máxima. O KymiRing constava no calendário provisório de 2022 na MotoGP, e chegou a sediar um teste na pré-temporada. Repentinamente, o circuito dos sonhos, se tornou um pesadelo para os proprietários e fãs finlandeses e existem alguns motivos.
Com o início do conflito envolvendo o país vizinho, a FIM, decidiu adiar o evento para 2023 (e depois para 2024, e 25...). As obras do autódromo que antes estavam a todo vapor, pararam, pois sua administração já contava com a arrecadação do Grande Prêmio da Finlândia de MotoGP para honrar seus compromissos, ou seja, o circuito trouxe um prejuízo na casa das dezenas de milhões de euros antes mesmo de estar finalizado. Mas não acaba aí.
A localização do circuito é outro ponto a se destacar. Foi construído no meio do nada, um caso parecido com Magny Cours. No momento em que o KymiRing sediar seu primeiro evento internacional, aspectos como a logística envolvendo alimentação, hospedagem e movimentação de milhares de pessoas, pode se tornar algo problemático.
Outro problema é o clima severo na região. O frio intenso e duradouro, permite que o circuito hospede eventos de grandes proporções somente em uma janela entre Junho e Agosto, ficando a maioria do ano inutilizável para a prática do esporte a motor.
Não é por falta de esforço que o KymiRing se encontra na atual situação. No primeiro trimestre de 2023, um grupo de investidores interessados no circuito, que incluí Valtteri Bottas, tentou adquiri-lo, mas sem sucesso. É uma operação delicada já que o projeto opera "no vermelho", necessitando de um grande incentivo financeiro para concretizar o negócio.
Esperamos que no futuro o KymiRing possa finalmente ser concluído. De todos os países que não tiveram a oportunidade de sediar um Grande Prêmio, talvez nenhum mereça mais que a Finlândia. Uma nação que tanto agregou no automobilismo mundial, nos presenteando com talentos como Keke Rosberg, Mika Hakkinen, Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas, não pode ficar para sempre de fora do radar.
Prometendo ser um autódromo de ponta, o KymiRing desde o inicio almejou sediar grandes eventos. Tudo leva a crer que quando estiver 100% concluído, seja homologado como Grau A ou B pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Isso significa que, teoricamente, atenderá os pré-requisitos para sediar um Grande Prêmio de Formula 1, algo que seria inédito no país.
A FIM - Federação Internacional de Motociclismo, já havia homologado o circuito com nota máxima. O KymiRing constava no calendário provisório de 2022 na MotoGP, e chegou a sediar um teste na pré-temporada. Repentinamente, o circuito dos sonhos, se tornou um pesadelo para os proprietários e fãs finlandeses e existem alguns motivos.
Com o início do conflito envolvendo o país vizinho, a FIM, decidiu adiar o evento para 2023 (e depois para 2024, e 25...). As obras do autódromo que antes estavam a todo vapor, pararam, pois sua administração já contava com a arrecadação do Grande Prêmio da Finlândia de MotoGP para honrar seus compromissos, ou seja, o circuito trouxe um prejuízo na casa das dezenas de milhões de euros antes mesmo de estar finalizado. Mas não acaba aí.
A localização do circuito é outro ponto a se destacar. Foi construído no meio do nada, um caso parecido com Magny Cours. No momento em que o KymiRing sediar seu primeiro evento internacional, aspectos como a logística envolvendo alimentação, hospedagem e movimentação de milhares de pessoas, pode se tornar algo problemático.
Outro problema é o clima severo na região. O frio intenso e duradouro, permite que o circuito hospede eventos de grandes proporções somente em uma janela entre Junho e Agosto, ficando a maioria do ano inutilizável para a prática do esporte a motor.
Não é por falta de esforço que o KymiRing se encontra na atual situação. No primeiro trimestre de 2023, um grupo de investidores interessados no circuito, que incluí Valtteri Bottas, tentou adquiri-lo, mas sem sucesso. É uma operação delicada já que o projeto opera "no vermelho", necessitando de um grande incentivo financeiro para concretizar o negócio.
Esperamos que no futuro o KymiRing possa finalmente ser concluído. De todos os países que não tiveram a oportunidade de sediar um Grande Prêmio, talvez nenhum mereça mais que a Finlândia. Uma nação que tanto agregou no automobilismo mundial, nos presenteando com talentos como Keke Rosberg, Mika Hakkinen, Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas, não pode ficar para sempre de fora do radar.
 |
 |
0 Comentários