Conquista no Sub-20 alerta Náutico sobre a força que vem de baixo



FOTOS: Genival Fernandes

TÍTULO IMPORTANTE


Por Lenivaldo Aragão

Nikollas, Felipe Santana, Guilherme,
Denis, Dudu, Lukayann, Rikelme, Halan,
Kevyn, Luiz Claudio e Lukaian.
Estes nomes entraram para a rica e mais do que centenária história do Clube Náutico Capibaribe, como outros das mais diversas gerações, desde 1909, quando a bola começou a correr no Recife, impulsionada pelas cores encarnada, o vermelho de hoje, e branca.
Essa turma, comandada pelo técnico Wilson Junior, iniciou a batalha final em que o Náutico derrotou o Santa Cruz por 2 x 0 nessa quarta-feira (26), gols de Kevyn e Cauãno no segundo tempo e conquistou o título de campeão pernambucano sub-20 de 2025.
O Timbu chegou ao 26º título da competição, que teve os seguintes campeões, através dos anos:
Sport: 39 (último título em 2024
Santa Cruz: 28 (último em 2003) Náutico: 26 (atual campeão)
Porto: 4 (2018)
Torre: 3 (1922)
Retrô: 1 (2023)
América: 1 (1931)
Íbis: 1 (1946)
No caso do América, Íbis e Torre, clube já extinto, vigorava o Campeonato Juvenil, antes conhecido como Campeonato dos Terceiros Times. Posteriormente passou a ser chamado de Campeonato Juvenil, depois Campeonato Júnior, hoje Sub-20 .
Muitos jogadores têm saído das equipes de base para o time profissional dos nossos principais clubes. No caso específico do Náutico, o novo campeão sub-20, um exemplo inesquecível é o célebre ataque das quatro letras – Nado, Bita (irmãos), Nino e Lala, o quarteto vindo todo do juvenil.
Nado tornou-se o primeiro jogador pernambucano convocado para a Seleção, diretamente de um clube do Estado. É bom lembrar que ele já estava sendo negociado com o Vasco, mas foi anunciado como atleta do Alvirrubro ao qual oficialmente ainda pertencia. Seu irmão, o artilheiro Bita, ficou famoso por ter assinalado quatro gols no jogo em que o Náutico derrotou o Santos de Pelé por 5 x 3.
É claro que os demais clubes também revelaram seus valores. O meiocampista Zé Lucas, do Sport, por exemplo, acaba de defender a Seleção Brasileira Sub-17, na Copa do Mundo da categoria. No passado também brilharam valores do próprio Sport, do Náutico e do Santa Cruz.
Oxalá, na fase de reorganização pela qual o Náutico está passando, a turma nova seja observada sem afobação, mas com em ambiente de calmaria. Logicamente, todos não alçarão voo de uma vez, mas um aqui, outro acolá, é possível. Sem cobrança de perfeição imediata, o que é capaz de frustrar uma carreira.




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