Eleito vice-presidente do Náutico, Luiz Felipe Figueiredo projeta desafios fora do futebol

Dirigente ressaltou a necessidade de monetizar os patrimônios do clube

Por  Júlio César Martins

<i>(Foto: Tiago Caldas/CNC)</i>
Diógenes e 'Uipe' comemoram vitória na eleição do clube (Foto: Tiago Caldas/CNC)

O Náutico conheceu ontem o seu novo presidente para o biênio 2022/2023. Diógenes Braga venceu com larga vantagem e vai comandar o Timbu. Eleito vice-presidente pela chapa Avança Náutico, Luiz Felipe Figueiredo vislumbrou os desafios para outras áreas do clube. Ao Esportes DP, o dirigente afirmou a necessidade de monetizar os patrimônios.

“A gente precisa pautar o clube mais fora futebol. O clube é muito pautado pela sazonalidade do futebol. Contratação de lateral-direito, zagueiro de alto ou baixo nível. Meu desafio como vice-presidente vai ser tentar mudar a chave imobiliária do clube. O Náutico tem uma sede, um estádio e um CT muito valiosos. Vamos trabalhar para monetizá-los. Hoje em dia, os três equipamentos são deficitários do ponto de vista financeiro. A gente vai tentar virar essa chave”, afirmou o futuro vice executivo, falando também da complexidade das pautas.

“A ideia é que a gente consiga trazer um pouco de técnica para esses processos. A ideia é que a gente consiga trazer a iniciativa privada para junto, fazer uma parceria. O clube tem muita característica de administração pública. A gente vai pensar em uma parceria público-privada, mas para dentro do Náutico. O desafio é trazer a iniciativa privada, remunerar e ser remunerado por isso. É um desafio muito grande. Vai envolver fundos de investimentos, bancas que fazem estudos jurídicos, de engenharia. São processos complexos, mas a gente precisa viver isso”.

Luiz Felipe, que já foi vice de marketing do Náutico, comemorou a vitória nas urnas sobre Plínio Albuquerque e Bruno Becker. O dirigente, que é conhecido como Uipe, fez questão de ressaltar a representatividade dos votos recebidos pela chapa que participou. 

“O torcedor do Náutico deu um voto de confiança muito representativo sobre o que ele espera e do que ele percebeu nos últimos quatro anos. O torcedor olhou para a frustração de não subir e percebeu como um aumento de sarrafo. A gente poderia ter conseguido mais, claro, mas o torcedor deu um voto de legitimidade. Ele acredita na responsabilidade, na gestão de quem traz propostas exequíveis ao processo. A gestão do Náutico é muito pé no chão”.

Como profissional da área, a expectativa em torno de campanha de sócios e ações no marketing é alta. O clube precisa de mais torcedores se associando para aumentar a receita. Para isso, a experiência dentro da sede e em dias de jogos, por exemplo, precisa ser melhorada para trazer mais pessoas ao quadro de sócios.

Créditos: www.esportesdp.com.br


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