Ainda recordando a mais longa decisão pernambucana



Por
Lenivaldo Aragão

 A recente final do Campeonato Pernambucano entre Náutico e Sport trouxe   à tona a célebre decisão de 1977. Em jogo noturno, no Arruda, o Timbu e o   Leão jogaram os 90 minutos regulamentares, disputaram uma prorrogação   de 30, mas nada ficou resolvido. O regulamento previa uma série de   prorrogações de 15 minutos até que saísse um gol. Na primeira, 0 x 0. A   bola  só balançou a rede aos 13 da nova prorrogação, com Mauro. Assim,   depois de 148 minutos de angustiante disputa, o Leão conseguiu dar seu   rugido de campeão. Interessante é que já corria um zunzum dentro de   campo, segundo o qual, se o gol “morte súbita” não saísse naqueles 15 minutos, não haveria mais jogo. Não por rebeldia, mas por falta de condições físicas.

A partida começou às 21h15 da sexta-feira (14/10/1977), dirigida por um árbitro de fora, o gaúcho Luiz Zetermann Torres, e só terminou na madrugada do sábado, 15. Foi integralmente transmitida pela TV Tupi para São Paulo e outros Estados. Eu era da Placar e tive que correr para mandar minhas matérias. Madruguei com a equipe da revista, que tinha ficado de plantão, à frente, o então chefe de Reportagem, Juca Kfoury. É que a Placar fechava o “miolo”; do domingo para a segunda-feira, só os jogos do fim de semana. O fechamento atrasou, à espera da decisão pernambucana.

Os dois times nem tiveram tempo para descansar, pois já no domingo estrearam no Campeonato Brasileiro. O Sport foi a João Pessoa e perdeu para o Botafogo por 1 x 0, enquanto o Náutico recebeu o São Paulo e foi derrotado pelo mesmo placar, no Arruda.


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