Executivo de futebol do Sport detalha últimas negociações e atualiza situação de Marcão

Casos do volante Zé Welison, ainda em curso, e do atacante Paulinho Moccelin, recentemente descartado, foram citados por Jorge Andrade

Por  Vittoria Fialho

<i>(Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife)</i>
Volante tem pendências financeiras com antiga direção. (Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife)

Cauteloso quanto ao mercado. Evitando pautar a provável chegada do volante argentino Nicolás Watson, que tende a ser a primeira contratação do Sport para a temporada 2022, Jorge Andrade, executivo de futebol rubro-negro, em entrevista ao programa Momento Esportivo, da Rádio Clube, na manhã de hoje, reforçou 'não falar sobre suposições'. O acerto, no entanto, está encaminhado. E o Leão não deve perder de vista oportunidades para a posição.

Com cenários incertos de permanência dentro do elenco - que passa por mudanças após o rebaixamento ser decretado -, a diretoria do Rubro-Negro divide as atenções: ao mesmo tempo em que mapeia nomes para possíveis chegadas, se esforça para manter uma 'espinha dorsal'. Uma base. E esse caminho passa, também, segundo Jorge Andrade, pelas permanências dos volantes Marcão e Zé Welison, dupla bastante acionada pelo técnico Gustavo Florentín no segundo turno do Brasileiro da Série A. Revelando maior dificuldade na permanência de Zé, o executivo frisou o aspecto financeiro após descenso e detalhou conversas em negociações recentes. 

"Quando um clube cai da Série A para a B, a diminuição de receita é muito grande. Existe um abismo entre elas. A gente discute e conversa muito isso entre os clubes, entre os executivos e as direções, de ter uma maneira de evitar isso. Porque quando um clube do tamanho do Sport (ou outro grande cai), tem essa defasagem de receita. Mas, enfim, essa é a nossa situação. Aquele profissionais, aqueles jogadores que têm condições e a gente consegue manter, vão permanecer. Sobre o Zé, estamos conversando. Tentanto a permanência, mas tem a questão do Botafogo", explicou.

"Com esses atletas que terminaram o contrato", continuou, "só o Moccelin que não (conversou). Fizemos uma proposta para o Londrina, prontamente após o descenso. Mas infelizmente o clube não aceitou. Fizemos os mesmos padrões que já existiam na Serie A do Brasileiro. Eles não aceitaram. Como são os detentores dos direitos federativos, eles têm autonomia. O clube fez um esforço muito grande, financeiro. Claro, de forma planejada, mas infelizmente não aconteceu. Os demais, a gente continua em conversações e os atletas têm conversado com a gente", detalhou Jorge Andrade.

MARCÃO

Somando mais de 100 jogos com a camisa rubro-negra, Marcão, um dos capitães do Leão na temporada, é peça de confiança do paraguaio Florentín. Um dos mais antigos do atual elenco, o volante é visto como um nome importante para os desafios de 2022. A permanência do atleta, no entanto, depende de algumas variáveis, sendo uma delas uma pendência financeira com a antiga diretoria. O que não tem sido grande empecilho, até o momento, já que as negociações estão acontecendo. Jorge Andrade atualizou o cenário de um possível 'fico' do volante.

"A gente falou com o agente dele ontem. Estamos conversando, fazendo e acertando situações. Realmente, ele tem um débito antigo no clube. Estamos tratando com muita clareza e transparência a situação do clube. Com os atletas. E o nosso formato de planejamento orçamentário para 2022, para que o nosso reforço, também, na Série B, seja que os salários estejam em dia. É objetivo da direção para que a gente possa ter um ano tranquilo", finalizou.

Créditos: www.esportesdp.com.br


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