Técnico do Náutico comenta que tem assistido a partidas suas quando jogador como forma de resgatar a autoestima durante paralisação
'No dia da nossa estreia, que seria contra o Avaí, passei pelos arredores da Ressacada', contou. (Foto: Caio Falcão/CNC) |
Em casa após dois meses do último treino do Náutico antes da suspensão das atividades, o técnico do Náutico, Gilmar Dal Pozzo, tem aproveitado o tempo sem jogos para fazer coisas que eram menos comuns devido ao apertado dia a dia do futebol. Em Florianópolis, o treinador comentou que tem ocupado seu tempo assistindo jogos antigos, cuidado da saúde com exercícios físicos e passando mais tempo com a família.
“Estou em Florianópolis. Estava com a minha esposa em Recife e minha duas filhas permaneceram aqui. Estou me cuidando e tenho aproveitado para ficar com a família. Tenho diversificado muito o que estamos fazendo. Como aqui em Santa Catarina está tudo liberado desde atividade física até o comércio, mas claro que com os cuidados de sempre. Eu gosto bastante da atividade física, procuro estar sempre praticando alguma coisa, algo que é muito importante, junto com a boa alimentação, para que se eu vier a ser contaminado, tenha uma boa resistência respiratória, o que me ajudaria numa cura. Inclusive, no dia da nossa estreia, que seria contra o Avaí, passei pelos arredores da Ressacada”, contou à reportagem do Diario de Pernambuco.
O treinador ainda aponta que não se desligou totalmente do futebol. Dal Pozzo coloca que também tem aproveitado o tempo mais livre para assistir a Copa de 1970 e ter a oportunidade de ver Pelé jogar, algo que nunca tinha acontecido. Além disso, conta que também assistiu aos mundiais de 1982 e 1994, time campeão do mundo em que destacou bastante o trabalho desenvolvido pela dupla Carlos Alberto Parreira e Zagallo e quem tem assistido aos próprios lances como forma de melhorar a autoestima.
“Tenho assistido muitos jogos. Vi a Copa de 1970, pois tinha a curiosidade de ver o Pelé jogar, que eu só tinha ouvido falar e gostei muito do que vi. Me surpreendi positivamente, confirmando tudo o que eu imaginava. Assisti jogos da Copa de 1982, uma seleção que me marcou muito, pois era realmente extraordinária. Além disso, vi também a Copa de 1994, que é uma que representa muito para quem é técnico. Tínhamos muito talento com Romário, Bebeto, mas foi também onde o trabalho dos técnicos começou a aparecer com as partes táticas e o estudo de formações como a do Parreira com o Zagallo com um conceito de jogo muito bem definido.”
“Fiz uma retrospectiva de toda a minha carreira, vendo os jogos da época da Chapecoense, com um modelo de jogo que eu gostava muito. Vi todas as partidas do Náutico nessa temporada para ver onde acertamos e onde erramos. Além disso, procurei ver os meus lances de quando eu jogava como forma de procurar melhorar a autoestima”, enfatizou Dal Pozzo.
Fonte: Super Esportes
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