O técnico Chiquinho e os ‘santos’ pipoqueiros
Chiquinho foi um técnico muito conhecido no futebol gaúcho, principalmente no Interior, onde a briga no Estadual é para valer. Era naquele ambiente que Chiquinho se sobressaía. Era do tipo guerreiro. Costumava fazer uma série de orações antes de cada jogo, com direito a vela e outros apetrechos condizentes com a ocasião. Como técnico, Chiquinho confiava no seu taco, porém não prescindia do lado religioso nas suas caminhadas.
Depois das orações no vestiário, levava uma ou mais imagens para o banco. O número dependia da importância da partida, principalmente nos encontros contra Grêmio e Internacional. Era tudo colocado em cima de uma toalha branca numa espécie de altar improvisado.
Certa vez, à frete do Caxias, Chiquinho encarou o poderoso Inter. Armou-se espiritualmente, tendo levado três imagens de santos diferentes. Aconteceu que na pressa e no nervosismo que o momento requeria, o treinador deixou seus ‘protetores’ de qualquer jeito, sem cumprir o ritual de arrumá-los cuidadosamente. Na época, o Minuano soprava com a toda força na região.
Bola correndo, o Internacional sempre em cima, o Caxias defendendo-se de qualquer maneira. No banco do time de Caxias do Sul, os jogadores, fazendo figa, tentavam ajudar a abrandar a fúria do ataque colorado. Eis que uma rajada mais forte levou um dos ‘santos’ de Chiquinho à lona, ou seja, ao chão. O técnico do Caxias que, como se vê, misturava religiosidade e superstição, ficou apavorado. Tratava-se de um mau sinal. Mais tarde, a apreensão do temente Chiquinho aumentou, depois que o vento fez outra imagem balançar, ameaçando derrubá-la. O treinador, que estava com um grande medo reprimido, desabafou para o ‘santo’:
– Tá pipocando também? – gritou arrogantemente, dirigindo-se à imagem.
Os jogadores acompanharam a cena respeitosamente, todavia, tiveram que segurar o riso, mais ainda depois que Chiquinho sentenciou:
– Tira esses santos daqui, e logo. Não quero pipoqueiro no meu time!
Chiquinho foi um técnico muito conhecido no futebol gaúcho, principalmente no Interior, onde a briga no Estadual é para valer. Era naquele ambiente que Chiquinho se sobressaía. Era do tipo guerreiro. Costumava fazer uma série de orações antes de cada jogo, com direito a vela e outros apetrechos condizentes com a ocasião. Como técnico, Chiquinho confiava no seu taco, porém não prescindia do lado religioso nas suas caminhadas.
Depois das orações no vestiário, levava uma ou mais imagens para o banco. O número dependia da importância da partida, principalmente nos encontros contra Grêmio e Internacional. Era tudo colocado em cima de uma toalha branca numa espécie de altar improvisado.
Certa vez, à frete do Caxias, Chiquinho encarou o poderoso Inter. Armou-se espiritualmente, tendo levado três imagens de santos diferentes. Aconteceu que na pressa e no nervosismo que o momento requeria, o treinador deixou seus ‘protetores’ de qualquer jeito, sem cumprir o ritual de arrumá-los cuidadosamente. Na época, o Minuano soprava com a toda força na região.
Bola correndo, o Internacional sempre em cima, o Caxias defendendo-se de qualquer maneira. No banco do time de Caxias do Sul, os jogadores, fazendo figa, tentavam ajudar a abrandar a fúria do ataque colorado. Eis que uma rajada mais forte levou um dos ‘santos’ de Chiquinho à lona, ou seja, ao chão. O técnico do Caxias que, como se vê, misturava religiosidade e superstição, ficou apavorado. Tratava-se de um mau sinal. Mais tarde, a apreensão do temente Chiquinho aumentou, depois que o vento fez outra imagem balançar, ameaçando derrubá-la. O treinador, que estava com um grande medo reprimido, desabafou para o ‘santo’:
– Tá pipocando também? – gritou arrogantemente, dirigindo-se à imagem.
Os jogadores acompanharam a cena respeitosamente, todavia, tiveram que segurar o riso, mais ainda depois que Chiquinho sentenciou:
– Tira esses santos daqui, e logo. Não quero pipoqueiro no meu time!
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