De cara com a fera

Por Lenivaldo Aragão

Alemão, zagueiro, do Sport, e Pelé cumprimentam-se antes de um jogo entre o rubro-negro pernambucano e o Santos, pela IV Taça Brasil, torneio do qual participavam os campeões estaduais. Depois de eliminar o Ceará Sporting-CE e o Campinense-PB, o Leão credenciou-se para enfrentar o poderoso esquadrão santista. No primeiro encontro, na Ilha do Retiro, em 12/1/1963, o Sport esteve vencendo por um bom tempo, mas faltando oito minutos para o jogo terminar, uma tabelinha entre Pelé e Coutinho proporcionou ao companheiro do Rei a chance de empatar a partida. Resultado final, 1 x 1. O Sport alinhou Dirceu, Bria, Alemão, Tomires e Nenzinho; Leduar, Bentancor e Laxixa (Sarará); Djalma, Adelmo e Elcy. O gol do Sport foi de Adelmo. No jogo de volta, quatro dias depois, goleada do Santos, no Pacaembu, por 4 x 0. O Sport contou com a formação anterior, sem substituições. Para esse compromisso, por medida de economia, os dirigentes rubro-negros apelaram ao presidente da FPF, Rubem Moreira, que conseguiu um avião da FAB, não muito confortável, para levar e trazer de volta a delegação. Alemão, que se notabilizou pelo chute violento, que o levou a ser chamado de O Canhão da Ilha, era irmão dos goleiros Manga e Manguito e do zagueiro Dedé. Dos quatro, o único vivo é Manga, que mora no Rio Grande do Sul, onde foi ídolo da torcida do Internacional.



LIU PNEUS
Arcoverde, Bezerros, Caruaru, Garanhuns e Santa Cruz do Capibaribe.

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