Para Martelotte, Santa sofreu com detalhes: 'em 9 minutos desatentos, sofremos a virada'

De acordo com o comandante tricolor, time teve bom desempenho, mas não soube aproveitar as chances criadas e foi ineficiente no último toque

Em entrevista coletiva, técnico lamentou fraco poder de reação dos comandados (Foto: Reprodução/Santa Cruz)

Na primeira partida da temporada, o Santa Cruz viajou até o Agreste sergipano, e encarou o Itabaiana pela pré-Copa do Nordeste. No embate para começar o ano com o pé direito e ‘virar a chave’, o Tricolor do Arruda dominou a posse de bola e as ações de jogo, mas o desempenho não foi suficiente para que os corais voltassem ao Recife com a vantagem do resultado positivo a seu favor. Apesar de algumas ausências importantes, como Maycon Cleiton e Danny Morais, o treinador Marcelo Martelotte avaliou positivamente o rendimento de seus comandados na partida - a 19ª desta passagem pelo Arruda.

“Tivemos nove minutos de desatenção na volta do segundo tempo, que nos custou a virada, trabalho maior para retomar o domínio da partida e a obrigação de buscar o empate. Mas se não houvesse a desatenção no segundo tempo, o time teria muito mais chances de sair com uma vitória, até porque nós fizemos, de modo geral, uma partida boa. Dentro das condições que o campo nos dava, dominamos o adversário e a posse de bola”, afirmou o comandante coral na coletiva pós-jogo.

De fato, o Santa Cruz teve 50 minutos de amplo domínio do adversário, mas com pouca eficiência. Por outro lado, o time sergipano, nada ineficiente, em dois lances intercalados por nove minutos virou a partida e conseguiu impor seu ritmo aos tricolores pernambucanos. Os gols de Ila e Diego Bispo, ex-Náutico, saíram de situações distintas, mas que pareciam despretensiosas: cabeçada livre, sem marcação e um tiro fora de área.

No mais, ficou evidente a dificuldade do Santa Cruz em penetrar a zona de segurança rival. De acordo como o técnico tricolor, embora o time recifense tenha demonstrado amplo domínio diante do adversário, fatores como o desgastado e mal cuidado gramado do Mendonção foram determinantes para o resultado da partida.

“Pela posse de bola e condição que tivemos de predominância no jogo, a gente poderia ter tido mais oportunidades, finalizado mais. O gramado que nos criou muita dificuldade e impossibilitou que criássemos chances claras de gol. Mas, como dito, tivemos a posse e finalizações. Saímos com o empate, que não é o melhor resultado, mas nos dá a possibilidade de definir em casa”, finalizou Martelotte.

Fonte: Esportes DP


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