Vendo Náutico mais pressionado contra o Santa Cruz, Hélio dos Anjos espera final com clima mais 'normal'

Na visão do treinador, partidas da decisão terão responsabilidade mais equilibrada entre os dois finalistas do que foi no clássico

Por  Vítor Aguiar

Hélio dos Anjos aprovou o futebol alvirrubro no clássico (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Se este domingo foi decisivo para o Náutico, os dois próximos serão ainda mais. Garantido na final do Pernambucano, o Timbu já selou sua presença no top-2 do Estadual pela 54ª vez na história, mas o objetivo, agora, é ainda maior, levantar a 23ª taça. Para isso, o Náutico chega com a pressão de confirmar a boa campanha da primeira fase, mas, desta vez, dividirá a pressão com o outro finalista, como analisou o treinador Hélio dos Anjos.

“Pela campanha que o Santa Cruz fez, de muita dificuldade, tinha muita importância, mas menos responsabilidade na decisão do que o Náutico. O Náutico chegou nessa decisão com uma responsabilidade muito grande em função da campanha”, afirmou Hélio. Para ele, o jogo da final acontece em uma condição mais normal, afinal, tanto o Sport, dono da maior folha salarial do certame, quanto o Salgueiro, atual campeão, terão a mesma pressão.

“Nas duas próximas partidas da decisão, as coisas vão embalar um pouco mais em termos de responsabilidade. Se for o Sport, eles também entram com responsabilidade na decisão como o Náutico entra. Se for o Salgueiro, entra com responsabilidade na decisão como o Náutico entra. Eu acho que as coisas ficam mais normais”, explicou o treinador alvirrubro.

Apesar de ver o peso que a campanha reflete no trabalho alvirrubro, Hélio ponderou sobre o fato de não existir vantagem a partir do primeiro lugar geral. “Não te dá nada. Porque, na pandemia, mando de campo não representa muito, na minha visão. E a gente teve a consistência na semana, e essa palavra a gente usa sempre, e nos comportamos assim. Ter um trabalho consistente, forte, de cobrança, de muita unidade dentro do grupo. 

Com isso, o treinador também valorizou o clima de rivalidade, que tanto alimenta o Pernambucano. “Isso é que faz campeonatos sempre muito bons, muito fortes, a rivalidade. O que me ensinou nesse jogo é que decisão é decisão, mas nós jogamos bem e, acima de tudo, tivemos um grande adversário".

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