A custo de R$ 12 mil, Náutico entra com recurso para trazer Kevyn de volta do CSA

Vice-presidente jurídico do Alvirrubro também comentou sobre as provocações do clube alagoano ao longo da semana

Kevyn pediu rescisão na Justiça ao fim da temporada 2020 (Foto: Caio Falcão/CNC)

O lateral esquerdo Kevyn já está até regularizado para fazer sua estreia pelo CSA, isso não significa, porém, que a novela envolvendo seu nome e o Náutico esteja, sequer, próxima do fim. Arcando cerca de R$ 12 mil, o clube entrará com recurso nesta sexta-feira para buscar que a liminar que concedeu a rescisão unilateral seja cassada, assim como já havia acontecido com a primeira decisão favorável ao atleta, como avisou o vice-presidente jurídico do clube, Bruno Becker, em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco.

“A previsão é de, até o fim do dia, protocolarmos esse recurso, estamos dentro do prazo ainda, e, na semana que vem, trabalharmos para tentar reverter a liminar. Para que o torcedor entenda, o processo vai seguir. O que fez o Kevyn sair do BID do Náutico e entrar, vinculado ao CSA, não foi completamente a sentença que julga o mérito, foi uma nova liminar que foi concedida pela mesma magistrada que concedeu uma liminar, lá atrás, no começo do processo, que nós conseguimos revogar", explicou Bruno, reforçando a importância e a confiança que o clube tem nesse processo.

“Até para a torcida entender a importância desse processo para o clube, o clube vai ter que pagar, só de custas prévias, desses recurso, algo em torno de R$ 12 mil para poder recorrer, o que é normal para recorrer a um processo. Mas se o clube não tivesse a consciência e a certeza de que tem um bom direito e consegue reverter, a gente não estaria gastando esse valor, que é alto e faz falta para qualquer caixa, de qualquer clube”.

Conseguindo a reversão da liminar, Kevyn volta ao Náutico com efeito imediato, mesmo já tendo defendido o CSA, o que deve acontecer neste fim de semana, quando o time alagoano enfrenta o Sampaio Corrêa, na segunda rodada da Série B.

"Kevyn volta para o BID e vem para o Náutico, perde o vínculo com o CSA e volta a ter com o Náutico, e aí volta o processo, que pode durar meses, anos. Ele só termina quando chega à instância superior, lá em Brasília. O CSA vai correr esse risco, o Náutico também vai correr esse risco. O que o Náutico não pode fazer é deixar de brigar pelo que acha que é o seu direito, e que a gente tem a certeza de que o direito do Náutico é bom".

Com isso, Bruno revelou uma expectativa de reverter a liminar até a próxima sexta. "A expectativa é que na próxima sexta a gente consiga uma decisão. Não tem como cravar isso porque os desembargadores têm prazos e agendas próprias e uma sobrecarga de processos, mas a gente vai trabalhar e fazer o possível para, no máximo, até a sexta-feira que vem, ter uma resposta quanto à cassação da liminar. O processo vai seguir, vai durar muito tempo ainda, mas a questão da liminar, nós colocamos como prazo, a sexta-feira da semana que vem".

PROVOCAÇÕES


"A gente trabalha de forma séria. A provocação ficaria da torcida para a torcida. Eu acho que dirigente não comporta esse tipo de postura. O futebol, hoje em dia, é diferente, acho que não tem mais espaço para esse tipo de atitude. Eu respeito, mas não concordo. Agora, a mim e ao Náutico, cabe a forma correta, que é o processo, de pleitear e resolver o problema, e não fazer qualquer espécie de gozação. Isso não deveria fazer parte do mundo diretivo do futebol".


Créditos: www.esportesdp.com.br

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