Artilheiro e jogador com mais assistências no ano, Chiquinho vinha sendo a principal referência técnica do Santa, mas caiu de rendimento
Por Fernando Castro
Chiquinho atuou mais recuado na derrota contra o Ferroviário (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz) |
Sem vencer desde que o técnico Bolívar assumiu o comando, o Santa Cruz só marcou um gol nos últimos seis jogos e vive mais um momento conturbado na temporada. Artilheiro e jogador com mais assistências no ano, o meia Chiquinho vinha sendo a principal referência técnica dentro de campo, mas caiu de rendimento junto com o time na Série C. Na derrota contra o Ferroviário, o capitão tricolor atuou mais recuado e pouco contribuiu com a criação das jogadas ofensivas.
Jogador com os melhores números individuais do Santa Cruz na temporada, Chiquinho ainda não marcou gols ou deu assistências desde que Bolívar chegou ao clube, há seis jogos. Substituindo o treinador na beira do gramado, o auxiliar técnico Roberto de Jesus citou a qualidade técnica e a versatilidade do meia tricolor para justificar o posicionamento mais recuado contra o Ferroviário, que acabou não dando certo.
“A versatilidade do atleta possibilita extrair o melhor dele em qualquer posição. A intenção do Bolívar quando fez esse experimento é de que Chiquinho venha entre os volantes para buscar a bola e dar profundidade à nossa equipe. Ele explorou essa característica do jogador. Durante a semana treinamos dessa forma e foi muito eficiente Procuramos ter jogadores velozes de ataque para que o Chiquinho pudesse enfiar a bola”, explicou Roberto de Jesus.
Durante o jogo contra o Ferroviário, quando Roberto de Jesus começou a promover substituições no Santa Cruz, Chiquinho mudou duas vezes de posicionamento, passando a atuar na ponta direita do ataque e, em seguida, em sua posição de origem, como meia. De acordo com o auxiliar, a intenção da comissão técnica era explorar a versatilidade do jogador para deixar o time mais ofensivo e buscar a primeira vitória na Série C.
“O time foi muito ousado, entramos com três atacantes, dois meias e o Chiquinho fazendo uma função um pouco recuada para que o Santa Cruz buscasse a vitória. Ele foi para a ponta, depois puxamos para o meio. O jogador hoje em dia tem que ser multifuncional, tem que ter duas, três posições com qualidade para jogar. Com a qualidade do Chiquinho, ele não sente a mudança. Bolívar sempre tentou usar o melhor dele para ganhar as partidas”, destacou Roberto.
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