O Hino do Central de Caruaru inicia dizendo assim: "Meu glorioso alvinegro / És campeão das emoções / Tua glória, teu passado / Sempre presente em nossos corações". E é verdade mesmo quando afirma que as glorias do passado, estarão sempre presente em nossos corações, principalmente dos caruaruenses. Mas, parece que tudo isto ficou lá no passado mesmo. Hoje o Central de Caruaru não passa de uma sombra do que já foi na década de 60 e 70. O Central Sport Club foi fundado em 15 de junho de 1919, na Sociedade Musical Comercial Caruaruense, tendo como representante o Sr. Francisco Porto de Oliveira. Foram eleitos: José Faustino Vila Nova (Presidente), João Batista de Oliveira (Vice-Presidente), Severino de Sales Tiné (1º Secretário), Arlindo de Vasconcelos Limeira (2º Secretário), Artur Leandro Sales (Tesoureiro), Ângelo Emídio de Lira (Vice-Tesoureiro), Francisco Porto de Oliveira (Orador)..é Orador sim senhor e Severino José Bezerra (Diretor de Esportes). Como consta na primeira "Ata de fundação", foi estabelecida uma joia de 2.000 réis e 500 réis de mensalidade. O tempo passava e em 1936 o Vasco da Gama veio a Caruaru para um amistoso. O time carioca suou para conseguir vencer o Central por 1 a 0. Em 1964, o Central comandado por um dos seus maiores craques, Vadinho que saiu direto do Central sendo contratado para o Santos do Pelé e chegando lá, queria jogar com a "Camisa 10" já que era a que ele jogava no Central, quando disseram para ele que aquela ali no Santos tinha dono e fez naquele ano um campeonato pernambucano brilhante, em especial no 1º turno, com apenas uma derrota em Recife para o Campeão, Náutico Capibaribe, terminando o certame na 3ª colocação, até então, o melhor resultado de um time do interior de Pernambuco na História. E no dia 22 de outubro de 1986, ocorreu o maior recorde de público da história de Caruaru: 24.450 pessoas foram assistir à vitória do Central por 2 a 1, contra o Flamengo -RJ, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro do mesmo ano no Estádio Pedro Victor de Albuquerque, o antigo "Lacerdão" do Central em Caruaru.
Assim era o Central, "a Patativa do Agreste". Hoje o Central amarga uma Quarta Divisão do Futebol Brasileiros e sobrevive à duras penas no Campeonato Pernambucano. Uma pena que o Central esteja numa decadência tão grande.
*OBS: Na foto, lembro o time do Central de 1964. Talvez o melhor deles todos.
- Em pé: Dacunha, Dudinha, Zé Carlos, Pissica, Jucélio e Nenzinho ( que jogou na lateral esquerda do Sport).
- No ataque agachados: Nido, Vadinho (que também jogou no Sport e Náutico), Pinheiro, Esquerdinha e Fernando Lima (que também jogou no Sport). Inesquecível Central caro amigo. Hoje a "Patativa" está quase degolada e canta triste. Infelizmente! -IS.
Assim era o Central, "a Patativa do Agreste". Hoje o Central amarga uma Quarta Divisão do Futebol Brasileiros e sobrevive à duras penas no Campeonato Pernambucano. Uma pena que o Central esteja numa decadência tão grande.
*OBS: Na foto, lembro o time do Central de 1964. Talvez o melhor deles todos.
- Em pé: Dacunha, Dudinha, Zé Carlos, Pissica, Jucélio e Nenzinho ( que jogou na lateral esquerda do Sport).
- No ataque agachados: Nido, Vadinho (que também jogou no Sport e Náutico), Pinheiro, Esquerdinha e Fernando Lima (que também jogou no Sport). Inesquecível Central caro amigo. Hoje a "Patativa" está quase degolada e canta triste. Infelizmente! -IS.
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