Quase unânime, Conselho Deliberativo do Sport define que eleições serão diretas

Esmagadora maioria dos conselheiros decidiram pelo pleito direto

Por  Pedro Henrique Dias

<i>(Foto: Arnaldo Sete/DP Foto)</i>
Eleições ainda não têm uma data para acontecer (Foto: Arnaldo Sete/DP Foto)

Em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira, o Conselho Deliberativo do Sport definiu que as próximas eleições serão decididas de forma direta, ou seja, os sócios do clube terão a oportunidade de escolher o presidente e o vice-presidente que darão continuidade ao biênio 2021/2022. Na votação, 113 votos favoráveis às eleições diretas contra apenas três simpatizantes ao pleito indireto.  

Em contato com a reportagem do EsportesDP, o atual presidente do Conselho, Gustavo Oiticica, detalhou os anseios do colegiado. “No momento, o Sport precisa de união, tranquilidade e paz entre os seus maiores representantes. Vamo lutar para que consigamos uma chapa, se possível única, mas pelo menos uma chapa do consenso maior entre todos os rubro-negros. Quem irá decidir é o sócio, que paga sua contribuição mensal. O Conselho permanecerá o mesmo e estaremos lá para ajudar o novo presidente dentro do possível.”

O próximo passo é quanto às datas, que ainda não têm definição. Nesta terça-feira, a comissão eleitoral, presidida pelo Dr. Pablo Bismark, advogado e membro da comissão eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, junto ao jurídico do Sport e aos ex-candidatos chegaram ao consenso sobre a realização do pleito ser no dia 15 de julho. No entanto, ainda não há uma confirmação oficial sobre a escolha. 

“Fizemos uma reunião com o jurídico do Sport, com a comissão eleitoral encarregada de organizar o processo e com os grupos políticos que formaram chapa na eleição passada. Tentou-se desenhar um calendário, e no desenho desse calendário fechou-se a data provável de 15 de julho para as eleições. Mas ainda não é uma coisa ‘prego batido’”, revelou Pablo Bismark. 

RELEMBRE O PROCESSO 

Na última semana, o até então presidente Milton Bivar renunciou ao cargo e, logo em seguida, o vice-presidente Carlos Frederico também deixou o posto ocupado nas urnas. Como o mandato não chegou à metade do tempo previsto, o estatuto do Sport é taxativo quanto à realização de novas eleições no prazo máximo de 15 dias.

Com a vacância dos mandatários, criou-se um burburinho quanto à escolha do presidente interino. Em outra reunião, de forma indireta, o Conselho Deliberativo elegeu Pedro Leonardo Lacerda, que é presidente do Conselho, para assumir o mais alto cargo rubro-negro e conduzir o processo eleitoral. Restava saber, no entanto, em qual formato o escrutínio seria realizado, o que ficou decidido na reunião desta terça-feira. 

O imbróglio envolvendo o novo processo eleitoral do Sport chegou às vias judiciais. Isso porque, receosos de uma possível violação ao estatuto, dois ex-candidatos da oposição, Nelo Campos e Delmiro Gouveia, recorreram ao Poder Judiciário para tornar efetiva as prerrogativas estatutárias. Em liminar expedida nesta terça-feira, o juiz Arnaldo Spera Ferreira Júnior chegou a intimar o Sport a convocar eleições diretas em 48 horas e realizá-las em 15 dias sob a pena de multa diária de R$ 5 mil, mas, segundo o presidente do Conselho, Gustavo Oiticica, a liminar perdeu o sentido. 

Créditos: www.esportesdp.com.br


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