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O futebol mundial está se nivelando cada vez mais e já não existe a absoluta predominância dos velhos pesos pesados sobre equipes que se situam num patamar mais abaixo e que lutam por um lugar ao sol. Lembro-me da Copa de 1990, na Itália, quando a seleção de Camarões surgiu como grande novidade. Tem algumas qualidades, mas ainda é muito primária, comentava-se. Porém, os tempos são outros. É bastante lembrar alguns resultados, impensáveis numa época que não está tão longe, verificados nesta 22ª Copa do Mundo que se realiza no Catar:
Camarões 1 x 0 Brasil
Coreia do Sul 2 x 1 Portugal
Japão 2 x 1 Espanha
Japão 2 x 1 Alemanha
Arábia Saudita 2 x 1 Argentina
Marrocos 2 x 0 Bélgica
Tunísia 1 x 0 França
Austrália 1 x 0 Dinamarca
Já não se veem, com raríssimas exceções, as jogadas fantásticas que tanto entusiasmam as arquibancadas. Se um fora de série procurar sair do feijão com arroz que se verifica em todos os quadrantes do planeta, pode até ser punido por desrespeito ao adversário. Correr tornou-se uma das armas principais. Por isso a condição física passou a ser tão importante em qualquer equipe, aliada, logicamente, à capacidade técnica.
No atual Mundial, seleções fadadas a tirar de letra a fase de grupos foram mandadas para casa mais cedo. Foi o caso da poderosa Alemanha, do Uruguai, primeiro campeão do mundo, e da Dinamarca. As que sobraram, como a do Brasil, já estão advertidas de que a fase de esnobação já era. Nossa equipe achou de enfrentar Camarões com a equipe B. Sobre isso nada a contestar, desde que já estávamos classificados para as quartas de final. O técnico Tite precisava ver a turma de baixo em ação. Mas só arriscou por ter achado que, mesmo à meia força, o Brasil daria um passeio nos africanos. Deu-se mal. “Perdemos quando podíamos perder” foi uma frase ouvida a três por dois após a derrota por 1 x 0 para os camaroneses.
Só que o fracasso levou o time do país cinco vezes campeão mundial a baixar o fogo. Para o mundo, os brasileiros já não são tão favoritos no Catar, como pareciam. Pouco importa que só um titular tenha jogado e mesmo assim em parte do segundo tempo, o que foi o caso do zagueiro Marquinhos. Quem perdeu foi o Brasil, assim como Portugal, também com os suplentes, foi derrotado pela Coreia do Sul. Esta, por sinal, está no nosso caminho nas oitavas de final. Jogo marcado para segunda-feira (5), às 16h. Espera-se que o Brasil saiba aproveitar as chances de gol que surgirem, o que não aconteceu neste sábado (3). Agora não há mais uma nova oportunidade. Perdeu, adeus areal do Saara. Empate leva a disputa para uma prorrogação. Se nada for resolvido, decisão por pênaltis.
As oitavas já começam neste sábado (3), com Holanda x Estados Unidos (12h) e Argentina x Austrália (16h), prosseguindo domingo (4), com França x Polônia e Inglaterra x Senegal. Segunda (5), além de Brasil x Coreia do Sul (16h) haverá Japão x Croácia (12h).
Como disse Messi, depois da dramática classificação da Argentina, agora é outra copa.
Camarões 1 x 0 Brasil
Coreia do Sul 2 x 1 Portugal
Japão 2 x 1 Espanha
Japão 2 x 1 Alemanha
Arábia Saudita 2 x 1 Argentina
Marrocos 2 x 0 Bélgica
Tunísia 1 x 0 França
Austrália 1 x 0 Dinamarca
Já não se veem, com raríssimas exceções, as jogadas fantásticas que tanto entusiasmam as arquibancadas. Se um fora de série procurar sair do feijão com arroz que se verifica em todos os quadrantes do planeta, pode até ser punido por desrespeito ao adversário. Correr tornou-se uma das armas principais. Por isso a condição física passou a ser tão importante em qualquer equipe, aliada, logicamente, à capacidade técnica.
No atual Mundial, seleções fadadas a tirar de letra a fase de grupos foram mandadas para casa mais cedo. Foi o caso da poderosa Alemanha, do Uruguai, primeiro campeão do mundo, e da Dinamarca. As que sobraram, como a do Brasil, já estão advertidas de que a fase de esnobação já era. Nossa equipe achou de enfrentar Camarões com a equipe B. Sobre isso nada a contestar, desde que já estávamos classificados para as quartas de final. O técnico Tite precisava ver a turma de baixo em ação. Mas só arriscou por ter achado que, mesmo à meia força, o Brasil daria um passeio nos africanos. Deu-se mal. “Perdemos quando podíamos perder” foi uma frase ouvida a três por dois após a derrota por 1 x 0 para os camaroneses.
Só que o fracasso levou o time do país cinco vezes campeão mundial a baixar o fogo. Para o mundo, os brasileiros já não são tão favoritos no Catar, como pareciam. Pouco importa que só um titular tenha jogado e mesmo assim em parte do segundo tempo, o que foi o caso do zagueiro Marquinhos. Quem perdeu foi o Brasil, assim como Portugal, também com os suplentes, foi derrotado pela Coreia do Sul. Esta, por sinal, está no nosso caminho nas oitavas de final. Jogo marcado para segunda-feira (5), às 16h. Espera-se que o Brasil saiba aproveitar as chances de gol que surgirem, o que não aconteceu neste sábado (3). Agora não há mais uma nova oportunidade. Perdeu, adeus areal do Saara. Empate leva a disputa para uma prorrogação. Se nada for resolvido, decisão por pênaltis.
As oitavas já começam neste sábado (3), com Holanda x Estados Unidos (12h) e Argentina x Austrália (16h), prosseguindo domingo (4), com França x Polônia e Inglaterra x Senegal. Segunda (5), além de Brasil x Coreia do Sul (16h) haverá Japão x Croácia (12h).
Como disse Messi, depois da dramática classificação da Argentina, agora é outra copa.
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