A equipe Onyx tem uma das histórias mais curiosas da Formula 1

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Por Max David

A equipe chega em 1989 sendo constantemente eliminada ainda na pré qualificação. Tudo muda quando a Moneytron, empresa de Singapura, entra na jogada e injeta dinheiro na Onyx. O time finalmente começa a ver uma melhora, com Johansson alinhando seu carro na 4°, 5° e 6° etapa do campeonato.

A corrida da França é onde o time conquista seus primeiros pontos, com um 5° lugar de Johansson, curiosamente foi a primeira vez que eles cruzaram a linha de chegada. Bertrand Gachot também faz uma boa corrida, mas o carro quebra faltando apenas 4 voltas para o fim.

Depois da França, a Onyx sofre um choque de realidade e entra em um jejum de 5 provas sem pontuar, e qualificando apenas um de seus carros para 3 delas, culminando na demissão de Bertrand Gachot.

De maneira surpreendente, a Onyx chega a Portugal e vê Stefan Johansson colocar seu carro em 12° no grid, contrastando com o desempenho de seu novo companheiro, J.J. Lehto, que é eliminado na pré qualificação. Na corrida, o sueco imprime um ritmo forte, entrando na zona de pontos, aí o destino decide sorrir para a Onyx quando Mansell, já desqualificado, tira Ayrton Senna da prova. No fim as duas Williams abandonam e Johansson chega em 3°, o único pódio da equipe. O cenário é tão surreal que Johansson perde quase toda a cerimônia de pódio, chegando apenas para estourar o champanhe, pois não sabia o resultado da prova. Destaca-se também o grande trabalho da equipe tanto na estratégia, quanto na parada.

Quando parecia que a Onyx finalmente havia encontrado o caminho do sucesso, Stefan Johansson é eliminado na pré qualificação nas últimas três etapas e J.J. Lehto eliminado em uma e abandonando duas.

No início de 1990, a Onyx sofreu outro golpe quando o responsável pela Moneytron decidiu abandonar o time. Com pouco dinheiro e uma parte relevante do corpo técnico abandonando o barco, somando a contratação do suíço Gregor Foitek, filho de um co-investidor da equipe, fez com que a Onyx passe de time promissor para cadeira elétrica em questão de semanas. Foitek ainda quase consegue pontuar uma vez, mas o carro é lento, instável e perigoso. Após diversas não qualificações, o pai de Foitek decide retirar seu investimento, e a Onyx abandona a Formula 1 após a 10° etapa.

Em 36 aparições entre 1989 e 1990, a Onyx somou 16 eliminações na fase de pré qualificação, outras 10 eliminações na segunda qualificação, 6 pontos e 1 pódio.



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