Foto: Arquivo Histórico |
FUTEBOL SOB A FÚRIA DAS ÁGUAS(1)
![]() |
Nas décadas 60 e 70 do século passado, o Recife e uma grande parte da Região Metropolitana sofreram, mais de uma vez, com a violência com que o Rio Capibaribe invadia a área litorânea. Em 1975, por exemplo, foram registradas 107 mortes, conforme a imprensa noticiou. Muitos bairros recifenses sofreram com a fúria das águas. Para o jornalista e historiador Leonardo Dantas, que pesquisava as grandes cheias ocorridas a partir de 1919, a de 1975 “foi a maior enchente que o Recife enfrentou. Dois terços da cidade inundados. Tivemos que começar tudo de novo”.
O Estádio da Ilha do Retiro, situado na margem direita do “cão sem plumas”, denominação dada pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, várias vezes foi invadido, como se vê na foto. O gramado se transformava num lago. Só depois da construção da Barragem Tapacurá, em São Lourenço da Mata, um dos municípios do Grande Recife, é que a fúria do rio que tanta encanta os pernambucanos foi abrandada.
O Estádio da Ilha do Retiro, situado na margem direita do “cão sem plumas”, denominação dada pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, várias vezes foi invadido, como se vê na foto. O gramado se transformava num lago. Só depois da construção da Barragem Tapacurá, em São Lourenço da Mata, um dos municípios do Grande Recife, é que a fúria do rio que tanta encanta os pernambucanos foi abrandada.
0 Comentários