Jogador não recebeu oportunidades em 2019, mas iniciou 2020 como titular
Minha briga é comigo mesmo para atingir meus objetivos. Eu plantei durante 2019 e estou colhendo', disse. (Foto: Léo Lemos/CNC) |
Em casa a mais de dois meses devido a suspensão das atividades do futebol no Náutico, o volante Rhaldney tem vivido uma rotina intensa em sua casa durante a pandemia. Após ter seu contrato renovado com o clube até o final de 2021, o meio-campista de 21 anos tem se dividido entre os treinos com os preparadores físicos do clube e seu personal trainer, além de passar mais tempo com a sua família, especialmente auxiliando ao seu pai na reforma da sua casa.
"Tenho aproveitado esse tempo com a minha família. Estamos fazendo umas reformas na minha casa e estou ajudando o meu pai. Esse vírus não é negócio, mas temos que lidar com as situações. Não podemos ficar chateados, temos que saber lidar com todos os tipos de coisa. Não podemos ficar reclamando. Estou aproveitando para curtir um pouco a família também, pois quando estamos na rotina de jogos e treinos acabamos ficando bem distantes, por isso tenho ajudado bastante meu pai aqui na construção", frisou o prata da casa.
Além do trabalho no seu lar, Rhaldney detalha que tem trabalhando bastante a parte física para estar bem durante o retorno das atividades. Ele coloca que a perda de entrosamento será natural, mas que como atletas, todos têm que se esforçar para estar sempre em forma. Por isso, o jovem tem trbalhado com seu personal trainer fora dos horários de treinamento com os preparadores da comissão técnica do clube ao longo da crise com a Covid-19.
"A pandemia pegou todo mundo em um momento que ninguém esperava. Ela vai complicar um pouco o entrosamento do time, pois é diferente estar treinando todos os dias e jogando todo dia de estar em casa sem bola e sem estar junto dos companheiros de trabalho. A gente pode perder por entrosamento do time, mas nossa forma física vai estar em dia, porque independente da dificuldade, nós somos atletas e temos que saber da nossa obrigação em treinar e trabalhar.
"Então, pelo Náutico ser um clube grande e muito organizado, eles têm feito o acompanhamento através de um aplicativo. Estamos sempre usando para treinar dia de segunda, quarta e sexta com os preparadores físicos. Não está sendo apenas o acompanhamento com o nosso personal onde nós moramos, que acontece dia de terça, quinta e sábado", explicou.
Por fim, Rhaldney ainda aproveitou para avaliar o seu começo de ano. Com poucas oportunidades em 2019, o jovem da base coloca que entendia a questão de ter jogadores à sua frente no elenco, mas que trabalhou até alcançar o patamar de titular no início de 2020. Até a paralisação, Rhaldney esteve em campo em 12 dos 17 jogos do Timbu sendo oito deles como titular.
"Eu renovei até o final de 2021 e agradeço bastante ao Náutico. Por sempre ter confiado no meu trabalho, sempre ter me visto de uma forma diferente. Meu começo de ano foi como eu esperava. Eu vinha muito focado desde que conquistamos a Série C do Campeonato Pernambucano. Não tive muitas oportunidades no ano passado, pois quem estava ocupando a posição estava muito acima de mim. Eles vinham muito bem e sabemos que em time que ganha não se mexe."
"O Josa, o Jhonnatan, o Jiménez e todos os outros que entravam quando os titulares se machucavam também estavam na minha frente. Não considero que brigo com ninguém. Minha briga é comigo mesmo para atingir meus objetivos. Por isso, trabalhei e o que a gente planta, a gente vai colher. Eu plantei durante todo o ano de 2019 e agora estou colhendo", arrematou.
Fonte: Super Esportes
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