Hélio admitiu que saída de peças causou certo transtorno, mas acredita que permanência da maioria facilita metodologia de trabalho aplicada
Hélio dos Anjos mantém confiança na equipe do Náutico em 2022 (Foto: Tiago Caldas/CNC) |
Apesar de não ter realizado muitas contratações para a próxima temporada - oito no total -, o Náutico tem como trunfo o fato de ter mantido uma espinha dorsal do time que encerrou a Série B. E é nisso que o técnico Hélio dos Anjos se apega para alcançar os objetivos em 2022, principalmente porque a maioria dos atletas já está adaptada à metodologia aplicada no modelo de jogo.
De acordo com o comandante, grande parte do elenco praticamente automatizou os processos durante os treinamentos. E isso vai fazer com que a equipe adquira condição de jogo mais rapidamente. Quanto aos novatos, Hélio não demonstrou estar preocupado com as adaptações, até porque os recém-chegados foram previamente orientados quanto ao sistema de trabalho implementado no dia a dia do Náutico.
“Essa questão da manutenção é o que nos enche de confiança e esperança, porque eles (jogadores) automatizaram, já fazem ao natural. Consequentemente, vão adquirir uma melhor condição de jogo mais rápido. E também mostra, para os que estão chegando, que tem que ser feito um modelo que tem dentro do clube. Então o jogador que chega aqui sabe quais vão ser as nossas reações com o tipo de marcação, com o ponto de marcação, as reações que a gente gosta. Isso, para nós, é muito importante”, analisou o treinador.
“Esses jogadores que ficaram já conhecem e levam os outros a conhecerem mais rápido. É por isso que a gente fica muito satisfeito quando fala que mantemos um grupo de um ano para o outro, principalmente quando se tem um modelo de jogo que influencia muito o nosso resultado”, completou.
Na reta final da Série B, Hélio dos Anjos alertava que o Náutico poderia perder peças importantes para 2022. De certo modo, isso aconteceu. As saídas, por exemplo, de Anderson, Matheus Jesus, Vinícius e Caio Dantas explicam por si só. Diante do fato concreto, o experiente técnico admitiu que tal situação trouxe certo tipo de transtorno, mas nada fora do comum.
“O que a gente tem que levar em conta é que perder jogadores, como nós perdemos, sempre traz um certo transtorno, mas faz parte. Dificilmente uma equipe no futebol brasileiro vira o ano mantendo praticamente seus jogadores mais importantes”, disse.
Por outro lado, o Náutico conta com remanescentes importantes, tais como Camutanga, Júnior Tavares, Hereda, Thassio, Rhaldney, Djavan, Jean Carlos e Kieza. Além desses, ainda há os acréscimos devido às chegadas de Lucas Perri, Wellington, João Paulo, Richard Franco, Eduardo Teixeira, Ewandro, Leandro Carvalho e Jorge Ortega.
Créditos: www.esportesdp.com.br
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