Rotatividade de treinadores foi mais um problema para a sequência do time
Por Fernando Castro
Roberto Fernandes comandou o Santa em 15 rodadas da Série C. (Foto: Paulo Paiva/DP Foto) |
O Santa Cruz começou o ano ainda sob o comando do técnico Marcelo Martelotte. Sem o acesso à Série B, a gestão eleita em fevereiro decidiu não renovar com o treinador. João Brigatti foi o nome escolhido para dar início ao projeto. E mesmo com apenas 12 jogos e quatro vitórias, o comandante teve o melhor aproveitamento dentre os profissionais que estiveram na área técnica coral. O recorte representa bem o ano de 2021 no Arruda.
Brigatti foi demitido após a eliminação na Copa do Nordeste como o lanterna geral. Em seguida, a rotatividade no comando do Santa Cruz aumentou. Sem contar com o auxiliar Roberto de Jesus, outros quatro técnicos passaram pelo Arruda. Alguns não duraram muito, como Alexandre Gallo. Depois de apenas três jogos e nenhuma vitória, ele pediu demissão por conta de algumas discordâncias com a diretoria. Bolívar foi o escolhido como substituto.
E mesmo depois de 20 dias para poder ajustar e reformular o elenco, o ex- zagueiro não conseguiu implementar um modelo de jogo e deixou o comando do Santa Cruz com apenas cinco partidas e o time na lanterna do Grupo A da Terceira Divisão. Foi então que Roberto Fernandes chegou e, mesmo com tempo e mais 15 rodadas em disputa, não conseguiu evitar o rebaixamento para a Série D, que foi construído desde o início da temporada.
Após a queda, Roberto deixou o Santa Cruz e Leston Júnior acertou o retorno ao Arruda já visando o ano de 2022. Mas antes da temporada terminar, o novo treinador ainda participou da eliminação tricolor na pré-Copa do Nordeste. Em meio a tantas mudanças, a passagem de seis treinadores no mesmo ano significou a trágica temporada coral.
Créditos: www.esportesdp.com.br
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